マテウス・サンタナさんのインスタグラム写真 - (マテウス・サンタナInstagram)「Essa última semana não foi das mais fáceis. Por muito pouco não tomei a decisão de não competir, pela primeira vez na minha vida não tive certeza se me faria bem ou não. Eu não sei bem como falar disso abertamente. Desde o momento que tive consciência de que minha mente estava sendo minha inimiga, procurei ajuda. Quando não tinha muita consciência dessas coisas e era só um garoto desbravando um mundo novo (o do alto rendimento) era tudo o máximo. Tenho me deparado com obstáculos no caminho e a cada vez que me reconstruo, algum acontecimento vem e me arranca um pedaço. A principal batalha que venho enfrentando nesses últimos anos é contra minha própria cabeça, que incessantemente me joga pra baixo com memórias negativas. Tento me manter em equilíbrio e sempre que consigo me sinto bem, mas nem sempre consigo. Pensando em não nadar, lembrei de todas as vezes que nadei, lembrei de quem está ao meu lado me ajudando de verdade, e das pessoas que estiveram verdadeiramente comigo quando estive no topo. Lembrei do Matheusinho do Olaria, que queria muito ganhar um troféu, persistindo e não deixando de se divertir, mesmo que o caminho tivesse seus preços. Nessa última semana eu não me diverti, mesmo nadando e decidindo não olhar pro cronômetro, depois das provas tive vontade de chorar, e pior do que sentir isso, é não saber da onde vem, é querer estar feliz mas estar carregando essa mágoa que algumas situações do esporte no Brasil me trouxeram. A gente não fala muito sobre isso porque somos vulneráveis, mas no esporte não podemos ser. No esporte individual isso é quase um “defeito”. Estou tentando “consertar o meu defeito” e espero construir uma imperfeição mais bonita, com mais paz, e com isso recuperar a alegria. #mentalhealth #saudemental」11月7日 8時57分 - math_santana

マテウス・サンタナのインスタグラム(math_santana) - 11月7日 08時57分


Essa última semana não foi das mais fáceis. Por muito pouco não tomei a decisão de não competir, pela primeira vez na minha vida não tive certeza se me faria bem ou não. Eu não sei bem como falar disso abertamente. Desde o momento que tive consciência de que minha mente estava sendo minha inimiga, procurei ajuda. Quando não tinha muita consciência dessas coisas e era só um garoto desbravando um mundo novo (o do alto rendimento) era tudo o máximo. Tenho me deparado com obstáculos no caminho e a cada vez que me reconstruo, algum acontecimento vem e me arranca um pedaço. A principal batalha que venho enfrentando nesses últimos anos é contra minha própria cabeça, que incessantemente me joga pra baixo com memórias negativas. Tento me manter em equilíbrio e sempre que consigo me sinto bem, mas nem sempre consigo. Pensando em não nadar, lembrei de todas as vezes que nadei, lembrei de quem está ao meu lado me ajudando de verdade, e das pessoas que estiveram verdadeiramente comigo quando estive no topo. Lembrei do Matheusinho do Olaria, que queria muito ganhar um troféu, persistindo e não deixando de se divertir, mesmo que o caminho tivesse seus preços. Nessa última semana eu não me diverti, mesmo nadando e decidindo não olhar pro cronômetro, depois das provas tive vontade de chorar, e pior do que sentir isso, é não saber da onde vem, é querer estar feliz mas estar carregando essa mágoa que algumas situações do esporte no Brasil me trouxeram. A gente não fala muito sobre isso porque somos vulneráveis, mas no esporte não podemos ser. No esporte individual isso é quase um “defeito”. Estou tentando “consertar o meu defeito” e espero construir uma imperfeição mais bonita, com mais paz, e com isso recuperar a alegria. #mentalhealth #saudemental


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2023/11/7

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