Vogue Brasilのインスタグラム(voguebrasil) - 2月27日 05時28分

O Net-a-Porter fechou um acordo não convencional com a Prada, que pode sinalizar uma grande mudança na forma como as multimarcas vão operar no futuro. Depois de passar os últimos anos impulsionando as vendas por meio de canais diretos ao consumidor (que hoje representam 90% para o grupo), a Prada e a Miu Miu vão usar o Net-A-Porter como uma espécie de marketplace: a própria grife controlará o estoque e o envio, e o e-commerce receberá uma comissão a cada peça vendida (estimada entre 20 e 30%). No atacado tradicional, os itens são comprados e mantidos pela multimarcas. O modelo reflete não apenas a mudança nas estratégias de vendas em marcas de luxo, mas também o sucesso da concorrente Farfetch, que incorporou no site “lojas” administradas pelas próprias marcas para trazer grandes nomes como Gucci e Moncler (antes, as grifes eram vendidas apenas por meio de varejistas terceirizados). A Nordstorm é mais uma que experimenta o modelo de “estoque na fonte” há anos e disse que pretende reduzir sua dependência do atacado de 85% para 50%. Os benefícios são claros, já que os varejistas não precisam investir antecipadamente em estoque que não têm certeza de que venderão pelo preço total - mas o formato pode ser complicado para marcas menores.

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