Bruno Gagliassoさんのインスタグラム写真 - (Bruno GagliassoInstagram)「Cara gente branca, reparem como nós, gente preta nos tornamos conhecides muito mais pela dor e sofrimento do racismo de vocês, do que pela excelência em nossas áreas. Não vivemos em prol do racismo, sobrevivemos a ele! O caso George Floyd, reverberou campanhas antirracistas mundo afora, o que é ótimo, pena que ocorre em ondas, como ressacas, que duram um instante. Por que nossos casos de brutalidade policial não causam a mesma comoção que um estrangeiro? Dados mostram que temos um assassinato de jovem negro a cada 23 minutos! Cadê as telas pretas? A luta antirracista DEVE ser uma constante, para que nossos talentos sejam mais reconhecidos do que nossa sobrevivência diária. O problema é que nossa dor é instrumentalizada como uma experiência emocional de validação do privilégio. Não é a toa que retroalimenta a Síndrome do Salvador Branco, dentro do pacto narcísico da branquitude, sempre buscando um super-herói que reflita a sua imagem, um Jesus nórdico... Reparem como qualquer ato simples de HUMANIDADE de uma pessoa branca é louvada e elevada a esse altar de poder e superioridade. Reconhecer os privilégios de raça, não significa abrir mão deles. Ninguém vai deixar de ser branco se admitir q não tem um alvo na cor da pele. Mas assumir a responsabilidade q estes privilégios são o acúmulo de direitos e vantagens retirados de outros sistematicamente.+ Quando falamos de desconstrução, não é afirmar que vamos, TODOS deixar de ter preconceitos numa sociedade fundada sobre pilares de opressão, onde a simples existência de pessoas brancas, é ferramenta de racismo, tal qual os homens de machismo, mas conscienzar-se disso ajudando, como puder, no rompimento de bloqueio sociais historicamente impostos, na acessibilidade e amplificação de vozes, cedendo o seu espaço para que finalmente escutem, nossos brados de décadas, quando você sussurrar, porque o racismo além de cegar ele também ensurdece.」7月19日 1時06分